quarta-feira, 21 de maio de 2025

Designers brasileiros

     

Emanuela Silva 

Amilcar de Castro. Parque da Luz - SP. Dez, 2024.




César Villela. Pintura da árvore: Samir Mattar. CCBB, RJ - 2011.   


      Time Line de 1960 - 2000.

A escolha do Tema

Fundamentos do Design II - Professor: Francisco Valle

Cores no Design - Prof. Almir Mirabeau

Ilustração Digital - Prof. e coordenador de projetos: Leonardo Caldi

Processos Criativos - Prof. Leonardo Caldi

Usabilidade e Interface - Prof. Bruno Sérgio

Bibliografia

 

I - Designers Pesquisados

 Aloísio Magalhães

Ruben Martins

César Villela

Rogério Duarte

Amilcar de Castro

Hans Donner

Rico Lins

Ana Couto Branding & Design

Gringo Cardia

Bárbara Szaniecki

Nice Lopes

Guilherme C. Lima

Joana Lyra

Irmãos Campana

Alexandre Wolner

Guto Lacaz

Kiko Farkas

Liane Kreitchmann

Marcelo Pallotta

Oscar Niemayer

 

II - A escolha do Tema

As outras ideias foram: “A influência da cor no design”, “Design nos anos 80” e “Design na tecnologia”. Porém, focamos na linha do tempo do Design brasileiro a partir de 1960 até o ano 2000. Objetivando o conhecimento, valorização e projetos das obras produzidas da época pesquisada.

 

III - Fundamentos do Design II

Com o tema definido, fizemos uma pesquisa aprofundada dos momentos mais importantes da identidade visual brasileira. Encontramos resultados dos que fizeram história. Aloísio Magalhães - nasceu em 1927. Um dos pioneiros do design no Brasil, com grande influência. Em homenagem a Aloísio, o dia nacional do Designer é comemorado em 5 de Novembro, dia do nascimento dele. Com conhecimento dos trabalhos dos designers que talvez, não fossem tão conhecidos, adquirimos novos aprendizados, com diversas referências de perceptivas.

IV - Cores usadas

Cores como laranja e preto foram escolhidos, tanto para trabalhar a apresentação impressa, quanto à usabilidade no relatório. Priorizando a visualização do trabalho, predominando por ser uma cor quente, que remete ao clima tropical do país.

É utilizada na instituição brasileira para representar o Design. Também, está relacionada à criatividade, atraindo o olhar e excitando as emoções. O preto serve de apoio para a cor mais viva, com a função de facilitar a leitura.

O texto está escrito em Gill Sans MT / tamanho 13 e 16 – por ser delicada e elegante, uma tipografia que compões o layout harmoniosamente.

 

Gráficos e pesquisa de cores:

Rebeca Aismini

VI - Ilustração digital II

Uma foto de Aloísio Magalhães foi vetorizadaaplicada na capa do relatório, e no gráfico da time line. Com o software Ilustrator, testamos alguns textos em círculo, desenhos com tipos: transformando-os em desenho e espirais. Os tamanhos das imagens do memorial (arredondadas, quadradas, retangulares e verticais) trabalhados uniformemente a distribuição. Para a seta na vertical ao centro, as linhas horizontais, também verticais laranja, o preto foi usado para as legendas. Priorizando a facilidade de leitura e a clareza dos conteúdos.   

VII - Processos criativos

Conteúdo com a pesquisa de textos e imagens. Somamos momentos importantes e palavras chaves, para acrescentar ou cortar frases e trechos. O resumo dos designers foi encontrado em sites e livros, juntamente com as fotos, exemplificado na bibliografia. Depois de orientações dos professores, quanto ao desenvolvimento do tema, foi decidido nessa etapa a plataforma de divulgação do projeto.  Dos 20 designers escolhidos, citados na segunda página, nem todos estão incluídos na time line. Mas de grande relevância para complementar os estudo sobre o tema, concluindo o projeto com consistência. Já em outras ocasiões, um mesmo designer foi repetido em mais de uma época importante.

IV - Usabilidade e interface

A primeira ideia para a apresentação do projeto foi fazer um site com a forma de um metrô na página home, com a identificação do número da time line: 1960/2000, com uma animação correndo horizontalmente. Iniciamos o wire frame do layout e template. Optamos pela impressão da arte do memorial em um cartaz tamanho A2, que foi adaptado no papel paraná com uma gramatura maior, para melhor visibilidade e sustentação quando foi manuseado pela dupla, enfatizando também, as cores do design da ilustração. Tivemos como aprendizado na prática os testes de impressões: cores, resolução das imagens, tipos de papéis, tamanhos de tipografias, folha na horizontal ou na vertical, visualizando a espessura da seta e dos gráficos. Tentamos dar a maior sutileza possível ao trabalho, para que fosse passado a informação objetivamente, já que a conclusão da diagramação da página  foi conseguir explicar cada projeto do designer com a imagem e legenda,  sem poluição. Por isso, imaginamos a visibilidade de uma distância em que apresentávamos o cartaz, até a que as dos outros alunos e professor pudessem ver nitidamente, compreendendo os desenhos e o trechos escritos.

2000 - Bárbara Szanieckicarioca e pesquisadora da ESDI, mestre em design pela PUC - RJ. Venceu o concurso da 5° Bienal do design gráfico, que tinha como tema a expressão da identidade brasileira. Com a popular embalagem para limão e maracujá, feita pelos ambulantes, explorou as cores verde e amarelo. 1997 - coordenadora de design da revista Lugar Comum (estudo de mídias, cultura e democracia). 2003editora de conteúdo e design, da revista Global/Brasil, voltada para política e arte contemporânea. 

2000 - Gringo Cardia - Planejou com Bia Lessa, o Pavilhão brasileiro na Expo 2000, em Hannover (Alemanha). Nasceu no RS, formou-se em arquitetura na UFRJ. Criou com a atriz Mariza Orth, a ONG Espectaculu, onde capacitam alunos de comunidades de baixa renda em técnicas de artes visuais. A produtora já transitou entre a realidade tridimensional construída (cenografia), bidimensional desenhada (programação visual) e a imagem em movimento (vídeo e cinema). 

2000 - Nice Lopes, Santista, formada em publicidade. Teve uma obra publicada em 2007 na Illustration Now. O livro reúne o trabalho de 150 ilustradores de 25 países diferentes. Ilustrou para coleção Primavera da confecção "Bicho Comeu" na revista Cláudia. 
No fim do século XX teve um apelo à busca da Identidade Visual no design brasileiro.

1999 - Ana Couto Branding & Design - recebeu o Prêmio colunistas de profissional de marketing. No ano seguinte, foi escolhida como a melhor empresa de design, pelo mesmo Prêmio.

1997 - Joana Lira, nascida em 1976. Já aos 17 anos estampava tecidos à mão, no ateliê da mãe. Ao se formar como designer gráfico pela UFPE, realizou a primeira exposição de pintura em tela, chamada Bichos AlopradosTem como base artística a cultura pernambucana: artesanatos, literatura de cordel, a arte armorial de Ariano Suassuna Criou pinturas em peças de porcelana, a cenografia do carnaval do Recife e o Festival de Inverno de PE.

1993 - Ana Couto Branding & Design - consultoria estratégica de marcas, com profissionais de diferentes formações. Formou-se em design pela PUC - RJ.

1990 - Amilcar de Castro - ensinou na Faculdade de Belas Artes MG até 1980. Mineiro, trabalhou como diagramador, responsável pela reforma gráfica do Jornal do Brasil.

Na década de 90 a Televisão e a TV a cabo tornou-se muito importante. Multiplicou as oportunidades de trabalho para designers, e design para web. Os sinais gráficos, em geral, sofreram grande influência das novas mídias, ganhou volumeexplorando a tridimensionalidade. Em 1992, ampliou o crescimento de atuação na área, refletiu também nas Bienais promovidas pela ADG.

1988 - Hans Donner - austríaco, naturalizado brasileiro. Foi o 1° designer do mundo a utilizar a computação gráfica na linguagem televisiva. Responsável pelas vinhetas e cenários de programas jornalísticos e telenovelas, criação de logotipos e cenários da Tv Globo.  
1986 - Rico Lins, formou-se em 1976 ESDI. Carioca, mudou-se para Paris. Em Londres, ilustrou livros destinados a crianças cegas ou com problemas de linguagem, percepção e cognição. Em 1997, voltou para o Brasil, radicou-se em SP. Recebeu o Prêmio Abril de jornalismo, 1° lugar no concurso de cartazes da XXI Bienal de SP.

1985 - Guto Lacaz - inventou a mesa desmontável Zig Zag, para a comemoração dos 30 anos da Tok & Stok.

1982 - Aloísio Magalhães, realizou a última série de desenhos - um conjunto de litografias em preto e branco retratando a cidade de Olinda. Morreu na madrugada de 13 de junho em Pádua - Itália. 

Na década de 80 a computação começou a modificar as mídias. Facilitou o trabalho dos designers. Porém, sendo ainda uma opção cara, muitos continuaram usando “antigas” técnicas como: papel, régua e compasso. Um período que caracterizou-se a revolução que a informática provocou nas artes gráficas.

1979 - Aloísio Magalhães dirigiu o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), traçou um novo desenho para o quadro institucional relacionado com a questão cultural no Brasil.

1976 - O mais importante escritório de design do país MNP transformou-se na PVDI (Programação Visual Desenho Industrial), dirigido por Rafael Rodrigues e Nair de Paula Soares, em Botafogo - RJ.

1974 - Guto Lacaz - nasceu em SP, estudou Arquitetura. Criou o próprio estúdio (Arte Moderna). Recebeu dois prêmios Abril de jornalismo, por ilustrações na revista Playboy. Teve o melhor portfólio publicado nos anos de 1988 e 1999 na revista Design Gráficos. Excelência gráfica pelo livro Personagens Femininos de Vânia Toledo. 
1973 - A. Magalhães - realizou uma série de litografias em preto e branco, homenageando o artista holandês Escher.
1970 - Guilherme Cunha Lima Lecionava na graduação e mestrado da ESDI, e no curso de Comunicação visual da UFPE. Autor do livro O gráfico amador: Origens da moderna tipografia brasileira. Tem um trabalho extenso em direção de arte, durante a década de 80, montou em Recife o escritório de design: Cunha Lima & Associado. Fez a identidade visual da Indaiá.
1970 - A identidade visual da Petrobrás passou ao longo dos anos por reformulações, desde a criação inicial por A. Magalhães.
1970 - Amilcar de Castro, famoso pelas esculturas neoconcretas feitas com chapas de aço e ferro recortadas em formas geométricas.

Na década de 70 o Brasil completou 150 anos de independência, em meio a um clima de otimismo e esperança. Canções e slogans divulgaram frases de um nacionalismo em recuperação.

1967 - Rogério Duarte - um dos mentores intelectuais do movimento Tropicalista.  Trabalhou com Wally Salomão, Gilberto Gil, Tom Zé, “Explodiu” com a capa do disco Tropicália.

1966 - Ruben Martins - eliminou os elementos desnecessários, preservando  o nome do produto e a marca da empresa. Inovou na 1° linha masculina da Bozzano. 

1966 - A. Magalhães criou as notas do Cruzeiro Novo e outras identidades: a do Banco Nacional.
1965 - Entrou no ar a TV Globo - Rio de Janeiro.  Aloísio Magalhães, criou o 1° logotipo, além de projetos de identidade visual para a Light, VI Bienal em SP.

1964 - Rogério Duarte, um dos trabalhos mais conhecidos é o cartaz elaborado para o longa-metragem “Deus e o Diabo na Terra do Sol de Glauber Rochadiretor expoente do Cinema Novo.

1963 - César Villela, abusou do minimalismo. Ajudou a criar a imagem da Bossa Nova: elegante, discreta e moderna. Destaque para Vinícius de Moraes e Tom Jobim “Garota de Ipanema”. Criador do conceito visual da gravadora Elenco, pai de álbuns da MPB: Maysa, Nara Leão, Baden Powell, entre outros.  Villela faleceu em 11 de dezembro de 2020, aos 90 anos.

1960 - Ruben Martins, foi responsável pelo escritório Forminform. Difundiu a profissão em inúmeras frentes, criou nomes e símbolos para produtos e embalagens.

1962 - ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial), primeira escola de design na América Latina. A. Magalhães ajudou na fundação que integrou em 1963, início do reconhecimento do trabalho do designer no Brasil.
1960 - Aloísio Magalhães, representou a XXX Bienal de Veneza. Fundou a MNP (Movimento Nacional de produtores).

Na Década de 60 - Um dos maiores designers brasileiros do século XX. Surgiu a Jovem Guarda, um estilo de música, vestuário e comportamento que fez muito sucesso no Brasil e na Europa. 

  

IX - Fonte de Pesquisas 
Livros:
A referência no design gráfico - Gomez-Palacio
Antologia da literatura brasileira - A. Medina Rodrigues - Fernando dos S. Costa - Ivan P. Teixeira
 
Sites:
http://forum.outerspace.terra.com.br/showthread.php?t=299838
http://eduardobarroso.blogspot.com/2008/05/quase-quatro-dcadas-de-design.html
http://www.i-diseno.org/PDFarticulos/DesignDigital_MoutinhoRubio.pdf
http://vitrola.blogspot.com/2009/09/vamos-fazer-tudo-em-alto-contraste.html
http://www.mamam.art.br/mam_apresentacao/aloisio.htm
http://copaecabanna.wordpress.com/2010/09/10/grandes-nomes-do-design-brasileiro-aloisio-magalhaes/
http://dezcapas.wordpress.com/2011/09/02/cesar-vilela/
http://musica.uol.com.br/ultnot/2008/07/31/ult5955u28.jhtm
http://www.enciclopedianordeste.com.br/0194.php
http://abcdesign.com.br/por-assunto/historia/ruben-martins-um-pioneiro/
http://educacao.uol.com.br/artes/amilcar-castro.jhtm
http://www.portalcdr.com.br/noticiasDetalhes.php?id=455
http://nicelopes.blogspot.com
http://www.revistadsign.kit.net/paginas/rico.htm
http://www.ifd.com.br/blog/design/rogerio-duarte-o-designer-tropicalista/
http://www.mam.org.br/fronteiras/swf/
http://www.google.com.br


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.