César Villela. Pintura da árvore: Samir Mattar. CCBB, RJ - 2011.
Time Line de 1960 - 2000.
A escolha do Tema
Fundamentos do Design II - Professor: Francisco Valle
Cores no Design - Prof. Almir Mirabeau
Ilustração Digital - Prof. e coordenador de projetos: Leonardo Caldi
Processos Criativos - Prof. Leonardo Caldi
Usabilidade e Interface - Prof. Bruno Sérgio
Bibliografia
I - Designers Pesquisados
Aloísio Magalhães
Ruben Martins
César Villela
Rogério Duarte
Amilcar de Castro
Hans Donner
Rico Lins
Ana Couto Branding & Design
Gringo Cardia
Bárbara Szaniecki
Nice Lopes
Guilherme C. Lima
Joana Lyra
Irmãos Campana
Alexandre Wolner
Guto Lacaz
Kiko Farkas
Liane Kreitchmann
Marcelo Pallotta
Oscar Niemayer
II - A escolha do Tema
As outras ideias foram: “A influência da cor no design”, “Design nos anos 80” e “Design na tecnologia”. Porém, focamos na linha do tempo do Design brasileiro a partir de 1960 até o ano 2000. Objetivando o conhecimento, valorização e projetos das obras produzidas da época pesquisada.
III - Fundamentos do Design II
Com o tema definido, fizemos uma pesquisa aprofundada dos momentos mais importantes da identidade visual brasileira. Encontramos resultados dos que fizeram história. Aloísio Magalhães - nasceu em 1927. Um dos pioneiros do design no Brasil, com grande influência. Em homenagem a Aloísio, o dia nacional do Designer é comemorado em 5 de Novembro, dia do nascimento dele. Com conhecimento dos trabalhos dos designers que talvez, não fossem tão conhecidos, adquirimos novos aprendizados, com diversas referências de perceptivas.
IV - Cores usadas
Cores como laranja e preto foram escolhidos, tanto para trabalhar a apresentação impressa, quanto à usabilidade no relatório. Priorizando a visualização do trabalho, predominando por ser uma cor quente, que remete ao clima tropical do país.
É utilizada na instituição brasileira para representar o Design. Também, está relacionada à criatividade, atraindo o olhar e excitando as emoções. O preto serve de apoio para a cor mais viva, com a função de facilitar a leitura.
O texto está escrito em Gill Sans MT / tamanho 13 e 16 – por ser delicada e elegante, uma tipografia que compões o layout harmoniosamente.
Gráficos e pesquisa de cores:
Rebeca Aismini
VI - Ilustração digital II
Uma foto de Aloísio Magalhães foi vetorizada, aplicada na capa do relatório, e no gráfico da time line. Com o software Ilustrator, testamos alguns textos em círculo, desenhos com tipos: transformando-os em desenho e espirais. Os tamanhos das imagens do memorial (arredondadas, quadradas, retangulares e verticais) trabalhados uniformemente a distribuição. Para a seta na vertical ao centro, as linhas horizontais, também verticais laranja, o preto foi usado para as legendas. Priorizando a facilidade de leitura e a clareza dos conteúdos.
VII - Processos criativos
Conteúdo com a pesquisa de textos e imagens. Somamos momentos importantes e palavras chaves, para acrescentar ou cortar frases e trechos. O resumo dos designers foi encontrado em sites e livros, juntamente com as fotos, exemplificado na bibliografia. Depois de orientações dos professores, quanto ao desenvolvimento do tema, foi decidido nessa etapa a plataforma de divulgação do projeto. Dos 20 designers escolhidos, citados na segunda página, nem todos estão incluídos na time line. Mas de grande relevância para complementar os estudo sobre o tema, concluindo o projeto com consistência. Já em outras ocasiões, um mesmo designer foi repetido em mais de uma época importante.
IV - Usabilidade e interface
A primeira ideia para a apresentação do projeto foi fazer um site com a forma de um metrô na página home, com a identificação do número da time line: 1960/2000, com uma animação correndo horizontalmente. Iniciamos o wire frame do layout e template. Optamos pela impressão da arte do memorial em um cartaz tamanho A2, que foi adaptado no papel paraná com uma gramatura maior, para melhor visibilidade e sustentação quando foi manuseado pela dupla, enfatizando também, as cores do design da ilustração. Tivemos como aprendizado na prática os testes de impressões: cores, resolução das imagens, tipos de papéis, tamanhos de tipografias, folha na horizontal ou na vertical, visualizando a espessura da seta e dos gráficos. Tentamos dar a maior sutileza possível ao trabalho, para que fosse passado a informação objetivamente, já que a conclusão da diagramação da página foi conseguir explicar cada projeto do designer com a imagem e legenda, sem poluição. Por isso, imaginamos a visibilidade de uma distância em que apresentávamos o cartaz, até a que as dos outros alunos e professor pudessem ver nitidamente, compreendendo os desenhos e o trechos escritos.
2000 - Bárbara Szaniecki, carioca e pesquisadora da ESDI, mestre em design pela PUC - RJ. Venceu o concurso da 5° Bienal do design gráfico, que tinha como tema a expressão da identidade brasileira. Com a popular embalagem para limão e maracujá, feita pelos ambulantes, explorou as cores verde e amarelo. 1997 - coordenadora de design da revista Lugar Comum (estudo de mídias, cultura e democracia). 2003 - editora de conteúdo e design, da revista Global/Brasil, voltada para política e arte contemporânea.
2000 - Gringo Cardia - Planejou com Bia Lessa, o Pavilhão brasileiro na Expo 2000, em Hannover (Alemanha). Nasceu no RS, formou-se em arquitetura na UFRJ. Criou com a atriz Mariza Orth, a ONG Espectaculu, onde capacitam alunos de comunidades de baixa renda em técnicas de artes visuais. A produtora já transitou entre a realidade tridimensional construída (cenografia), bidimensional desenhada (programação visual) e a imagem em movimento (vídeo e cinema).
2000 - Nice Lopes, Santista, formada em publicidade. Teve uma obra publicada em 2007 na Illustration Now. O livro reúne o trabalho de 150 ilustradores de 25 países diferentes. Ilustrou para coleção Primavera da confecção "Bicho Comeu" na revista Cláudia.
No fim do século XX teve um apelo à busca da Identidade Visual no design brasileiro.
1999 - Ana Couto Branding & Design - recebeu o Prêmio colunistas de profissional de marketing. No ano seguinte, foi escolhida como a melhor empresa de design, pelo mesmo Prêmio.
1997 - Joana Lira, nascida em 1976. Já aos 17 anos estampava tecidos à mão, no ateliê da mãe. Ao se formar como designer gráfico pela UFPE, realizou a primeira exposição de pintura em tela, chamada Bichos Aloprados. Tem como base artística a cultura pernambucana: artesanatos, literatura de cordel, a arte armorial de Ariano Suassuna. Criou pinturas em peças de porcelana, a cenografia do carnaval do Recife e o Festival de Inverno de PE.
1993 - Ana Couto Branding & Design - consultoria estratégica de marcas, com profissionais de diferentes formações. Formou-se em design pela PUC - RJ.
1990 - Amilcar de Castro - ensinou na Faculdade de Belas Artes - MG até 1980. Mineiro, trabalhou como diagramador, responsável pela reforma gráfica do Jornal do Brasil.
Na década de 90 a Televisão e a TV a cabo tornou-se muito importante. Multiplicou as oportunidades de trabalho para designers, e design para web. Os sinais gráficos, em geral, sofreram grande influência das novas mídias, ganhou volume, explorando a tridimensionalidade. Em 1992, ampliou o crescimento de atuação na área, refletiu também nas Bienais promovidas pela ADG.
1988 - Hans Donner - austríaco, naturalizado brasileiro. Foi o 1° designer do mundo a utilizar a computação gráfica na linguagem televisiva. Responsável pelas vinhetas e cenários de programas jornalísticos e telenovelas, criação de logotipos e cenários da Tv Globo.
1986 - Rico Lins, formou-se em 1976 - ESDI. Carioca, mudou-se para Paris. Em Londres, ilustrou livros destinados a crianças cegas ou com problemas de linguagem, percepção e cognição. Em 1997, voltou para o Brasil, radicou-se em SP. Recebeu o Prêmio Abril de jornalismo, 1° lugar no concurso de cartazes da XXI Bienal de SP.
1985 - Guto Lacaz - inventou a mesa desmontável Zig Zag, para a comemoração dos 30 anos da Tok & Stok.
1982 - Aloísio Magalhães, realizou a última série de desenhos - um conjunto de litografias em preto e branco retratando a cidade de Olinda. Morreu na madrugada de 13 de junho em Pádua - Itália.
Na década de 80 a computação começou a modificar as mídias. Facilitou o trabalho dos designers. Porém, sendo ainda uma opção cara, muitos continuaram usando “antigas” técnicas como: papel, régua e compasso. Um período que caracterizou-se a revolução que a informática provocou nas artes gráficas.
1979 - Aloísio Magalhães dirigiu o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), traçou um novo desenho para o quadro institucional relacionado com a questão cultural no Brasil.
1976 - O mais importante escritório de design do país MNP transformou-se na PVDI (Programação Visual Desenho Industrial), dirigido por Rafael Rodrigues e Nair de Paula Soares, em Botafogo - RJ.
1974 - Guto Lacaz - nasceu em SP, estudou Arquitetura. Criou o próprio estúdio (Arte Moderna). Recebeu dois prêmios Abril de jornalismo, por ilustrações na revista Playboy. Teve o melhor portfólio publicado nos anos de 1988 e 1999 na revista Design Gráficos. Excelência gráfica pelo livro Personagens Femininos de Vânia Toledo.
1973 - A. Magalhães - realizou uma série de litografias em preto e branco, homenageando o artista holandês Escher.
1970 - Guilherme Cunha Lima Lecionava na graduação e mestrado da ESDI, e no curso de Comunicação visual da UFPE. Autor do livro O gráfico amador: Origens da moderna tipografia brasileira. Tem um trabalho extenso em direção de arte, durante a década de 80, montou em Recife o escritório de design: Cunha Lima & Associado. Fez a identidade visual da Indaiá.
1970 - A identidade visual da Petrobrás passou ao longo dos anos por reformulações, desde a criação inicial por A. Magalhães.
1970 - Amilcar de Castro, famoso pelas esculturas neoconcretas feitas com chapas de aço e ferro recortadas em formas geométricas.
Na década de 70 o Brasil completou 150 anos de independência, em meio a um clima de otimismo e esperança. Canções e slogans divulgaram frases de um nacionalismo em recuperação.
1967 - Rogério Duarte - um dos mentores intelectuais do movimento Tropicalista. Trabalhou com Wally Salomão, Gilberto Gil, Tom Zé, “Explodiu” com a capa do disco Tropicália.
1966 - Ruben Martins - eliminou os elementos desnecessários, preservando o nome do produto e a marca da empresa. Inovou na 1° linha masculina da Bozzano.
1966 - A. Magalhães criou as notas do Cruzeiro Novo e outras identidades: a do Banco Nacional.
1965 - Entrou no ar a TV Globo - Rio de Janeiro. Aloísio Magalhães, criou o 1° logotipo, além de projetos de identidade visual para a Light, VI Bienal em SP.
1964 - Rogério Duarte, um dos trabalhos mais conhecidos é o cartaz elaborado para o longa-metragem “Deus e o Diabo na Terra do Sol” de Glauber Rocha, diretor expoente do Cinema Novo.
1963 - César Villela, abusou do minimalismo. Ajudou a criar a imagem da Bossa Nova: elegante, discreta e moderna. Destaque para Vinícius de Moraes e Tom Jobim “Garota de Ipanema”. Criador do conceito visual da gravadora Elenco, pai de álbuns da MPB: Maysa, Nara Leão, Baden Powell, entre outros. Villela faleceu em 11 de dezembro de 2020, aos 90 anos.
1960 - Ruben Martins, foi responsável pelo escritório Forminform. Difundiu a profissão em inúmeras frentes, criou nomes e símbolos para produtos e embalagens.
1962 - ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial), a primeira escola de design na América Latina. A. Magalhães ajudou na fundação que integrou em 1963, início do reconhecimento do trabalho do designer no Brasil.
1960 - Aloísio Magalhães, representou a XXX Bienal de Veneza. Fundou a MNP (Movimento Nacional de produtores).
Na Década de 60 - Um dos maiores designers brasileiros do século XX. Surgiu a Jovem Guarda, um estilo de música, vestuário e comportamento que fez muito sucesso no Brasil e na Europa.
IX - Fonte de Pesquisas
Livros:A referência no design gráfico - Gomez-PalacioAntologia da literatura brasileira - A. Medina Rodrigues - Fernando dos S. Costa - Ivan P. TeixeiraSites:http://forum.outerspace.terra.com.br/showthread.php?t=299838http://eduardobarroso.blogspot.com/2008/05/quase-quatro-dcadas-de-design.htmlhttp://www.i-diseno.org/PDFarticulos/DesignDigital_MoutinhoRubio.pdfhttp://vitrola.blogspot.com/2009/09/vamos-fazer-tudo-em-alto-contraste.htmlhttp://www.mamam.art.br/mam_apresentacao/aloisio.htmhttp://copaecabanna.wordpress.com/2010/09/10/grandes-nomes-do-design-brasileiro-aloisio-magalhaes/http://dezcapas.wordpress.com/2011/09/02/cesar-vilela/http://musica.uol.com.br/ultnot/2008/07/31/ult5955u28.jhtmhttp://www.enciclopedianordeste.com.br/0194.phphttp://abcdesign.com.br/por-assunto/historia/ruben-martins-um-pioneiro/http://educacao.uol.com.br/artes/amilcar-castro.jhtmhttp://www.portalcdr.com.br/noticiasDetalhes.php?id=455http://nicelopes.blogspot.comhttp://www.revistadsign.kit.net/paginas/rico.htmhttp://www.ifd.com.br/blog/design/rogerio-duarte-o-designer-tropicalista/http://www.mam.org.br/fronteiras/swf/http://www.google.com.br
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