segunda-feira, 17 de março de 2025

Rio de Janeiro (História)

 Conteúdos sobre o Rio de Janeiro

Um olhar Pop-Naiif sobre o RJ - René Bittencourt. 

Niterói é a segunda cidade do mundo com a maior quantidade de obras projetadas pelo o arquiteto Oscar NiemeyerA Praça Juscelino Kubitschek, onde estão representados em estátua  pelo o arquiteto. 



Biblioteca Nacional do Brasil, considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, é também a maior  da América Latina. O núcleo original do poderoso acervo, é a antiga livraria de D. José organizada sob a inspiração de Diogo Barbosa Machado, Abade de Santo Adrião de Sever, para substituir a Livraria Real, cuja origem remontava às coleções de livros de D. João I e de seu filho D. Duarte, e que foi consumida pelo incêndio que se seguiu ao terremoto de Lisboa de 1º de novembro de 1755. O início do itinerário da Real Biblioteca no Brasil está ligado a um dos mais decisivos momentos da história do país: a transferência da rainha D. Maria I, de D. João, Príncipe Regente, de toda a família real e da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, quando da invasão de Portugal pelas forças de Napoleão Bonaparte, em 1808. O acervo trazido para o Brasil, de sessenta mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas, foram inicialmente acomodados numa das salas do Hospital do Convento da Ordem Terceira do Carmo, atual rua Primeiro de Março. Em 29 de outubro de 1810, o decreto do Príncipe Regente determina que no lugar que serviu de catacumba aos religiosos do Carmo se erija e acomode a Real Biblioteca e instrumentos de física e matemática, fazendo-se à custa da Fazenda Real toda a despesa conducente ao arranjo e manutenção do referido estabelecimento, considerada oficialmente a fundação da Real Biblioteca que, no entanto, só foi franqueada ao público em 1814. Quando, em 1821, a Família Real regressou a Portugal, D. João VI levou de volta grande parte dos manuscritos do acervo. Depois da proclamação da independência, a aquisição da Biblioteca Real pelo Brasil foi regulada mediante a Convenção Adicional ao Tratado de Paz e Amizade celebrada entre o Brasil e Portugal, em 29 de agosto de 1825. fonte de pesquisa 

Lagoa Rodrigo de Freitas, 1828. 'Felix Emile Taunay.
Palco de competições de canoagem, atividades de lazer e de esportes. 

Nesse contexto nasceu a cidade do RJ, 1550 - 1560. A região da Guanabara abrigava uma pequena colônia francesa." A batalha final contra franceses e tamoios. Expulsão dos franceses do RJ; Armando Viana - Museu Histórico Nacional. "Os tupis eram um povo muito guerreiro, eles viviam lutando entre si, existem vários grupos com vários nomes em determinadas regiões. No Sudeste: tupiniquins, tupinambás, tamoios, temiminós, tupiniquins e tupinambás."

Centro Cultural Justiça Federal

O edifício foi projetado pelo arquiteto sevilhano Adolpho Morales
de Los Rios, sendo um dos mais belos exemplares da arquitetura
eclética, em voga no Brasil do início do século XX. A construção,
iniciada em 1905, destinava-se à Mitra Arquiepiscopal do Rio de
Janeiro. Adquirida pelo Governo Federal, tornou-se sede do
Supremo Tribunal Federal de 1909 a 1960. Com a mudança do
STF para Brasília, o prédio foi ocupado, sucessivamente, por
varas de Fazenda Pública e pela Justiça Federal.
Em 1989, foi interditado, restaurado e reinaugurado em abril de
2001. O processo de restauração-adaptação constituiu-se no mais
complexo e original da América Latina. Toda a fundação foi
refeita e reforçada, e o lençol freático rebaixado com técnicas
modernas. O restauro foi o mais fiel possível ao projeto original.
Na fachada, predominam elementos do classicismo francês. As
portas, ricas em detalhes referentes à Justiça, foram talhadas
pelo artista português Manoel Ferreira Tunes. A escadaria em

mármore de Carrara e ferro trabalhado revela o gosto art nouveauAs janelas retangulares lembram as góticas e as balaustradas remetem ao Renascimento Francês. A Sala de sessões, o espaço mais suntuoso do edifício, conserva o assoalho original de peroba e pau-roxo. Nas paredes laterais, há retratos pintados de juristas de vários períodos históricos. Possui belíssimos vitrais confeccionados pela Casa Conrado Sogenith, de São Paulo. No teto, há dois painéis pintados por Rodolfo Amoedo, um dos mais consagrados artistas da sua geração. fonte de pesquisa. 

"Construído no século XVIII para ser a casa de governadores da, então, Capitania do RJ. Edifícios no estilo neoclássico. Por exemplo, a casa França-Brasil e do Centro Cultural B. do Brasil." 
"Built in the century to be the dwelling of the governors  of the then Captaincy of Rio de Janeiro. Buildings in the neoclassical style, like the casa Casa França- Brasil and the Centro C. B. do Brasil."

fotos: Marc Ferrez
1894 - o autor teatral Arthur Azevedo lançou uma campanha para que um teatro fosse construído para ser sede de uma companhia municipal, a ser criada nos moldes da Comédie Française. Em 1903, o prefeito Pereira Passos, nomeado pelo presidente Rodrigues Alves, retomou a ideia e em 15 de outubro de 1903, lançou um edital com um concurso para a apresentação de projetos para a construção do Teatro Municipal. 

   

             fotos: site Skyscrapercity 

1904 - foram recebidos sete projetos. Os dois primeiros colocados ficaram empatados: o Áquila, pseudônimo do engenheiro Francisco de Oliveira Passos, e o Isadora, pseudônimo do arquiteto francês Albert Guilbert, vice-presidente da Associação dos Arquitetos Franceses. O resultado deste concurso foi motivo para uma longa polêmica na Câmara Municipal, acompanhada pelos principais jornais da época, Áquila, pseudônimo do filho do prefeito Pereira Passosdeu-se então o favoritismo. Optou-se então pela fusão dos dois projetos, pois, na verdade, os dois projetos ganhadores correspondiam a uma mesma tipologia. 
2 de janeiro de 1905 - o prédio começou a ser erguido, com a colocação da primeira das 1.180 estacas de madeira de lei sobre as quais se assenta o edifício. Para decorar o edifício foram chamados os mais importantes pintores e escultores da época, como Eliseu Visconti, Rodolfo Amoedo e os irmãos BernardelliTambém foram recrutados artesãos europeus para fazer vitrais e mosaicos. Finalmente, quatro anos e meio mais tarde – um tempo recorde para a obra, que teve o revezamento de 280 operários em dois turnos de trabalho. 14 de julho de 1909 - foi inaugurado pelo presidente Nilo Peçanha o Teatro Municipal do RJ, que tinha capacidade para 1.739 espectadores. Serzedelo Correa era o prefeito da cidade. 
1934 - com a constatação de que o teatro estava pequeno para o tamanho da população da cidade, que tinha crescido muito, a capacidade da sala foi aumentada para 2.205 lugares. Apesar da complexidade da obra, foi realizada em três meses, em tempo recorde para a época. Posteriormente, com algumas modificações, chegou-se ao número de 2.361 lugares.
1975 a 19 de out - o teatro foi fechado para obras de restauração e modernização de suas instalações e reaberto em 15 de março de 1978. No mesmo ano foi criada a Central Técnica de Produção, responsável por toda a execução dos espetáculos da casa. 
1996 - iniciou-se a construção do edifício Anexo. O objetivo foi desafogar o teatro dos ensaios para os espetáculos, que, com a atividade intensa da programação durante todo o ano, ficou pequeno para abrigar os corpos artísticos. Com a inauguração do prédio, o Coro, a Orquestra e o Ballet ganharam novas salas de ensaio e bastante espaço para suas práticas artísticas. 
2008, com o patrocínio dos grandes Patronos, e co-patrocinadores, foi possível iniciar a obra de restauração e modernização para o centenário do Teatro. A casa foi fechada em meados de outubro daquele ano.  fonte de pesquisa 
O Clube Naval foi fundado em 12 de abril de 1884, pelo então capitão-de-Fragata Luiz Philippe de Saldanha da Gama, o qual viria a ser o vulto de estatura nacional que todos conhecem. Ao longo da sua História, o Clube Naval foi parte ativa em relevantes episódios, tanto do ocaso do Império como em muitos outros ocorridos na época da República. A Sede Social, dependência mais antiga do Clube, funcionou em diversos pontos no Centro do Rio de Janeiro, antes de ser instalada definitivamente na esquina da Avenida Rio Branco com Avenida Almirante Barroso, em prédio erguido especialmente com tal finalidade. Foi inaugurada no ano de 1910, e compõe, juntamente com o Teatro Municipal, antigo Supremo Tribunal Federal, Museu Nacional de Belas Artes e Biblioteca Nacional, o principal núcleo cultural da cidade. fonte de pesquisa
O prédio ocupado pelo atual MNBA foi construído, entre os anos de 1906 e 1908, para sediar a antiga Escola Nacional de Belas Artes (ENBA) e a pinacoteca na Avenida Central, símbolo maior da reforma urbana realizada pelo prefeito Pereira Passos no início do século XX.
Com projeto de Adolfo Morales de Los Rios, o prédio eclético ocupa toda uma quadra por meio de quatro alas distribuídas em torno de um pátio central. A fachada principal segue o modelo de uma das alas do Museu do Louvre, projeto de Hector-Martin Lefuel (1810 - 1880), arquiteto historicista a serviço de Napoleão III. Apresenta frontões, colunatas e relevos em terracota representando as grandes civilizações da antiguidade, além de medalhões pintados por Henrique Bernardelli com retratos dos integrantes da “Missão Francesa” e outros artistas brasileiros. Já as fachadas laterais trazem mosaicos, de autoria do francês Félix Gaubin, com retratos de personalidades célebres no mundo das Artes: Vitrúvio (século I a.C.), arquiteto e engenheiro romano, autor da obra De Architectura, Leonardo Da Vinci (1452-1519) e Giorgio Vasari (1511 - 1574), pintor e arquiteto, famoso por suas biografias de artistas italianos, dentre outros. A fachada posterior apresenta baixos-relevos ornamentais em terracota, autoria de Edward Cadwell Spruce (1849-1923). Na decoração interna foram usados materiais nobres como mármores, mosaicos, estuques, cristais, cerâmicos franceses e estatuários. O prédio foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (IPHAN) em 24 de maio de 1973.  fonte de pesquisa

 Edifício Simpatia / Igreja N. S. da Conceição da Boa Morte

Prédio onde funcionava o Simpatia tradicional restaurante
da cidade, já fechado e que pertence à Irmandade da Igreja
de Nossa Senhora da Conceição e Boa Morte, na esquina
com a Rua do Rosário. Este prédio é um dos remanescentes
dos prédios originais da Avenida. Foi premiado no concurso de fachadas promovido em 1904, para estimular a execução de projetos para a Avenida Central, então em construção.
A Igreja de Nossa Senhora da Conceição e Boa Morte, pertencente à Irmandade, é uma das poucas da cidade em que o espaço interno resulta da concepção arquitetônica e da construção, prescindindo da talha como elemento de reelaboração formal. Seu projeto foi de autoria do Brigadeiro José Fernandes Pinto Alpoim, em 1735. A fachada sofreu sucessivas reformas, tem frontão e campanário do século XX, mas preserva a portada central que foi projetada por Mestre Valentim, autor também da Capela-mor. Nela também trabalhou Inácio Ferreira Pinto
entre 1785 e 1790. No local existiu uma ermida ou hospício, demolida para a construção da igreja em 1735, a qual ficou conhecida como
"Igreja do Hospício". A cerimônia de lançamento da pedra fundamental da igreja ocorreu a 25 de março de 1735, mas as obras foram feitas lentamente. A causa principal dessa morosidade foi o desentendimento entre a Ordem de Nossa Senhora da Conceição dos Homens pardos e a irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte. Finalmente, a 09 de março de 1820, o correu a pacificação, e as duas irmandades se reuniram
sob a denominação de Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora da Conceição e Boa Morte. A igreja é subordinada à Freguesia da Candelária, constituindo uma Ordem Terceira e professando a regra dos mínimos de São Francisco de Paula. Fonte de Pesquisa.

Antiga Cia. Docas de Santos

O prédio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do
Rio (IPHAM), após passar por uma grande obra de restauro, um
dos patrimônio histórico que é, local já pertencente à Companhia
Docas de Santos quando da sua construção em 1908.
Projetado pelo engenheiro paulista Ramos de Azevedo, o edifício
foi construído entre os anos 1905 e 1908, na antiga Avenida
Central, em comemoração ao centenário da abertura dos portos
do Brasil. O imóvel foi tombado pelo Iphan em 1978 por sua
importância histórica e artística. fonte de pesquisa

 

Banco Central do Brasil

Desde antes do início do século XX, já se tinha a consciência, no
Brasil, da necessidade de se criar um “banco dos bancos” com
poderes de emitir papel-moeda com exclusividade, além de
exercer o papel de banqueiro do Estado.
Em 1808, quando o príncipe regente de Portugal, D. João,
desembarcou no Brasil colônia, já se tinha a ideia de se criar um
banco com funções de banco central e banco comercial. A criação
do Banco do Brasil no mesmo ano buscava suprir essa
necessidade. O Banco do Brasil foi organizado com funções de banco central misto, onde exercia o papel de banco de depósitos, desconto e
emissão. Além disso, era encarregado da venda de produtos
privativos da administração e contratos reais. Esse duplo papel
exercido pelo Banco do Brasil é colocado como um dos fatores
que explica a longa demora até a criação de um banco central
propriamente dito no país. fonte de pesquisa 

Cine Odeon

A restauração do Cine Odeon Petrobras foi uma importante ação
voltada para a preservação de espaços para a exibição
cinematográfica. Localizado na Cinelândia, no Centro do Rio de
Janeiro, é um dos mais importantes, belos e charmosos cinemas
do Brasil. A sala, inaugurada em 1926, passou por obras para
recuperar suas características arquitetônicas originais e
modernizar suas instalações, e recebeu equipamentos de última
geração, além de um café e um espaço para eventos.
Atualmente, o patrocínio da Petrobras volta-se para a
manutenção do cinema no intuito de viabilizar o espaço não
apenas como sala de exibição cinematográfica, mas como um
espaço aglutinador de eventos culturais, debates, cursos,
mostras temáticas, retrospectivas, festivais, pocket-shows,
saraus, recitais, exposições, exibição de curtas metragens e
muito outros eventos culturais. fonte de pesquisa.

Fatos marcantes

- Conteúdo da época da construção
- Autor das imagens Marc Ferrez e Augusto Malta
Marc Ferrez (Rio de Janeiro RJ 1843 - idem 1923). Fotógrafo.
Filho de Zepherin Ferrez (1797-1851) e sobrinho de Marc Ferrez
(1788 - 1850), escultores franceses que integram a Missão
Artística Francesa. Depois da morte de seus pais, em 1851, viaja
para Paris e reside na casa do escultor Alphée Dubois (1831 -
1905). Em 1859 retorna ao Rio de Janeiro e trabalha na Casa
Leuzinger, estabelecimento fotográfico de propriedade de George
Leuzinger (1813 - 1892). No ano seguinte conhece Franz Keller-
Leuzinger (1835 - 1890), com quem aprende técnicas
fotográficas. Em 1865 inaugurou a Casa Marc Ferrez & Cia, e
exerceu a profissão de fotógrafo. Em 1875, recebe convite para
integrar, como fotógrafo, a expedição chefiada por Charles Frederick Hartt (1840 - 1878) e financiada pela Comissão Geológica do Império. Nessa função percorre os atuais Estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e parte da região amazônica. No ano de 1880, encomenda ao francês M. Brandon a confecção de uma máquina fotográfica por ele idealizada, capaz de executar imagens panorâmicas em grandes dimensões. É o único fotógrafo brasileiro agraciado com o título d Fotógrafo da Marinha Imperial; já reconhecido como fotógrafo de paisagens, retratos,
de obras públicas, realizou a partir de 1903 a documentação completa das obras de construção da Avenida Central (atual Avenida Rio Branco), publicado por volta de 1907 no álbum Avenida Central: 8 de
Março de 1803 - 15 de Novembro de 1906. Em 1905 a Casa
Ferrez, foi a representante exclusiva da firma francesa Pathé Frères, e se tornou fornecedora da maioria dos cinematógrafos da cidade. Em 1907, em sociedade com Arnaldo Gomes de Souza, inaugurou o Cine Pathé. No ano de 1915, mudou-se para Paris, onde estudou fotografia em cores, até retornar ao RJ no início de 1920, pouco antes morrer. fonte de pesquisa

Augusto Malta nasceu em Mata Grande (AL), então Paulo Afonso, a 14 de maio de 1864. Sobre sua família, mesmo em casa, com os filhos, Malta foi sempre muito reservado, não falando sobre o passado. Sabe-se apenas que um tio seu,
Euclides Vieira Malta, foi presidente do estado de Alagoas entre
1900 e 1912. Foi em 1900 que Augusto Malta teve seu primeiro contato com a fotografia, embora ainda como amador. Tudo começou com a
oferta feita por um de seus fregueses, para trocar a bicicleta por
uma câmara fotográfica: Segundo sua filha, tudo começou com
uma pequena máquina, que ele trocou pela bicicleta. Era
o instrumento de trabalho dele, mas ele trocou por essa pequena
máquina. Daí, ele começou a tirar fotos, e tomou gosto. A partir
desse momento, Malta passou a registrar não apenas amigos e
familiares, mas também o Rio de Janeiro, cidade que, pelo menos
até 1936, foi o alvo principal de sua lente. Sua experiência
acabou por transformá-lo no primeiro fotógrafo brasileiro a ter
uma visão jornalística dos acontecimentos.
Em 1903, no início da gestão de Francisco Pereira Passos,
Augusto Malta foi levado pelo amigo Antônio Alves da Silva
Júnior, fornecedor da Prefeitura, para fotografar algumas das
primeiras obras do novo prefeito. Entusiasmado com o resultado
obtido pelas fotografias, Pereira Passos ofereceu a Malta o cargo
de fotógrafo documentalista da Prefeitura, até então inexistente
e que foi criado especialmente para ele. Como tal, sua função
seria fotografar a execução e a inauguração de obras públicas,
documentar logradouros públicos que teriam seus traços
alterados; fotografar estabelecimentos ligados ao Município
(escolas, hospitais, asilos), prédios históricos que seriam
demolidos, festas organizadas pela Prefeitura (escolares,
religiosas, inaugurações e comemorações cívicas), e ao
mesmo tempo flagrantes do momento, como ressacas, enchentes,
desabamentos etc.“ (Berger, [1979?]:3). fonte de pesquisa

 Reforma de Pereira Passos

De acordo com o blog “Arquitetando”, a geografia das grandes
cidades nem sempre segue uma lógica de desenvolvimento lenta
e espontânea. Há exemplos de grandes reformas que impactaram
de forma imensamente significativa o processo de
desenvolvimento de imensas áreas urbanas.
A paisagem do Rio de Janeiro notabiliza-se fundamentalmente
por seus contrastes. A relação entre o mar e as montanhas, entre
o tumulto dos centros econômicos e a beleza das praias…
O principal plano de reforma urbana do Rio de Janeiro foi enfim
levado a cabo pelo prefeito Francisco Pereira Passos a partir de
1903, sob incentivo do presidente Rodrigues Alves. A inspiração
para esse projeto ambicioso não podia ser outra senão a famosa
reforma urbana de Paris levada a cabo pelo infame Barão de
Haussmann.
Há que se notar que a imitação da reforma parisiense é muito
limitada, quase se restringindo à criação de grandes avenidas
centrais por meio da expulsão daqueles pobres que, em seus
cortiços, estragavam a paisagem do centro administrativo do
país. Sob o argumento da higienização da cidade do Rio de
Janeiro, a higienização que de fato houve na gestão Pereira
Passos em quatro anos deu sequencia a um plano que já havia
sido iniciado anos antes com a derrubada de alguns cortiços
(como o célebre Cabeça-de-Porco). Nesse período inúmeros
moradores do Centro receberam ordens de despejo, e seus
cortiços foram postos abaixo para a construção de avenidas,
praças e novos edifícios.
Foram, entre 1903 e 1906, duas grandes reformas: uma
modernização da zona portuária degradada e em seguida uma
intervenção maior no Centro histórico. Ruas estreitas e
insalubres sumiram do mapa, cortiços e casas pobres foram
postas abaixo, e surgiu no Centro a Avenida Central (atual
Avenida Rio Branco), dentre outras avenidas, que se propunham
a facilitar a ligação entre o Centro e os bairros residenciais mais
abastados. E a construção de obras importantíssimas como o
Theatro Municipal, uma das marcas da administração de Pereira Passos.

Avenida Rio Branco depois da reforma

Inaugurou ontem na Avenida Central o bem montado Café
Frontin, de propriedade dos Srs. Martins Filho & C. O novo
estabelecimento, que é dividido em salão para café e bebidas e
outra para sorvetes, chocolates, etc., está instalado com
requintado gosto, apresentando um aspecto luxuoso e agradável.
O estabelecimento possui piano elétrico, telefone e outros
atrativos e comodidade para os seus fregueses, e é iluminada a
luz eletrica. “Varia”, Jornal do Commercio, 18 fev. 1906

 Vida noturna

As numerosas opções de lazer estimularam no carioca o hábito da
vida noturna. A própria Avenida Central, muito bem iluminada,
tanto pela iluminação elétrica quanto pelos lampiões de gás,
convidava as famílias cariocas para passeios noturnos, realizados
em tílburis (pequena carruagem para duas pessoas puxada por
apenas um animal), carruagens, bicicletas e, suma novidade, nos
primeiros automóveis a circular na cidade. Ou simplesmente a
pé, como descrevia O Paiz: “A noite abafada convidava aos
passeios, às mesas de bebida, ao ar livre, e obedecendo a este
impulso todos abandonaram os lares excessivamente quentes e
começaram a correr a cidade em uma peregrinação singular”.
O Jornal do Brasil também relatava com riqueza de detalhes a
agitação dos novos tempos.
O “frenético vai-e-vem” na Avenida Rio Branco, 28.3.1925.
Cruzavam-se céleres os carros elegantes; faiscavam
poderosamente os faroletes dos automóveis, fonfonando
alegremente, no vae-vem frenético de um passeio rápido pela
nova extensa pista. Movimento de pedestres, dos que não podem
andar de carro nem de automóvel; iam e vinham, gostosamente,
festivamente, gozando a delícia da estreia do passeio mais
pitoresco e mais salutar da América do Sul.
A vida noturna intensificava-se à medida que a cidade crescia e
se tornava ainda mais cosmopolita. “O chique era ignorar o Brasil
e delirar por Paris”, comenta o crítico literário Brito Broca.
Apesar do esforço inicial das autoridades para delimitar o espaço
urbano da Avenida Central como privilégio das camadas mais
abastadas não foi pouco os segmentos populares que, residindo
ou trabalhando nas imediações, irrompiam de tempos em tempos
no novo boulevard, deixando evidente a tradicional cultura
popular carioca. Um jornalista da revista Fon-Fon!
Reclamava, em 1904, que “quando se entra na avenida
descortina-se lá no alto, a dois passos da formosa artéria, um
trecho da África”. fonte de pesquisa

Carnaval (corso) carnavalesco por Luis Cezar

É o nome que os passeios das sociedades carnavalescas do século XIX 
adquiriram no início do século XX, no Rio de Janeiro, após uma tentativa de se reproduzir no Brasil as batalhas das flores (ou das rosas),
características dos carnavais mais sofisticados da virada do
século, como, por exemplo, o da cidade de Paris e de Nice.
A brincadeira consistia no desfile de carruagens enfeitadas e,
posteriormente, de automóveis sem capota repletos de foliões
que percorriam o eixo Avenida Central Avenida Beira-Mar. Ao se
cruzarem, os ocupantes dos veículos geralmente grupos
fantasiados, lançavam uns nos outros, confetes, serpentinas e
esguichos de lança-perfume. Por sua própria natureza, o corso
era uma brincadeira exclusiva das elites, que possuíam carros ou
que podiam pagar seu aluguel nos dias de carnaval.
Uma importante divulgação do corso aconteceu durante o
carnaval de 1907, quando as filhas do então presidente Afonso
Pena, fizeram um passeio no automóvel presidencial, pela
Avenida Beira-Mar, no Rio de Janeiro.
O corso era o mais difundido evento do carnaval carioca na
primeira década do século XX, ocupando todo eixo carnavalesco
durante os três dias de folia e abrindo espaço para os grupos
populares, que se chamavam de rancho, e mesmo assim em
horários determinados, na noite de segunda-feira e para as
Grandes Sociedades, na noite de terça-feira gorda. Os grandes
centros urbanos brasileiros rapidamente aderiram à moda
surgida. Segundo Eneida de Moraes, autora do livro História do Carnaval
Carioca, a popularização dos automóveis afastou os foliões das
classes alta e média, e nos anos 40, o corso acabaria
desaparecendo de vez. Felipe Ferreira, em seu O Livro de Ouro
do Carnaval Brasileiro, sugere que o surgimento de bailes
exclusivos para elite, como o famoso Baile do Municipal no Rio
de Janeiro, após a organização do carnaval carioca em 1932,
teve papel determinante na decadência do corso. fonte de pesquisa

 

lateral igreja - R. Assembléia

























 antiga Docas de Santos - 1908.

O Chafariz do Catumbi - 1848, C. J. Martin
R. Da Candelária - (Victor Meirelles). O percurso cruza a praça Mauá, onde estão  o Museu do Amanhã, Museu de Arte do Rio, o Largo da Candelária, a Praça XV e o Museu Histórico Nacional , às margens da Baía de Guanabara.

História da Avenida Central (atual Av. Rio Branco)









cesteiro, vendedor de bengalas e guarda-chuvas, garrafeiros, amolador,
vassoureiro, e vendedor de cebolas - 1985.



Rua do Ouvidor - 1844.








parte do morro Castelo destruído.

morro do Castelo - 30/8/1922 (Malta - AGCRJ).






 
Vista RJ - 1890 (Ilha das Cobras)

Teatro Municipal (RJ)

Demolições dos prédios, Av. Central - 1904.

1904 - 1905, demolições Av. Central.

Rua 1° Março - séc.19. (Godefroy engelmann)

1905 - fase de construção.

Prç. da República. 1890 (Marc Ferrez)

1808-1813, casas construídas.

crianças brincando - favela. 1914 (Malta)

Museu Nacional de Belas Artes

Morro do Castelo.




R. do Senado, 12 A - 44, cortiço. Malta, 27-3-1906.


Av. Mem de Sá. (Augusto Malta - 1824)



















Banco Central do Brasil


Av. Central inaugurada.

“No início do século, em 1905 a população era de 621 mil, em 1850, terminou oficialmente o tráfico de escravos. A cultura cafeeira exigiu a 
mão-de-obra de imigrantes, inicialmente portugueses, italiano, e outros”. 



"Floresta da Tijuca: grutas, áreas de recreio, caminhos de passeio e cursos de água, por exemplo: Cascatinha Taunay e o Açude da Solidão. Na década de 1940, 'Raymundo Castro Maya responsabilizou-se pela restauração da floresta, quando recuperou a Capela Mayrink, nela instalou pinturas de Portinari, especialmente criada para o local."

“Uma campanha de arborização sob a responsabilidade do major Manoel Gomes Arsher. Entre 1860 e 1874, foram plantadas cerca de 100 mil árvores. O sucessor do major nesse empreendimento, o Barão d’Escragnolle, deu continuidade aos trabalhos, com o auxílio de Glaziou, conferiu feição romântica a uma extensa área da mata, a Floresta da Tijuca”.

Fundado em 1908 pelo príncipe regente português D. João, o Jardim Botânico foi idealizado para ser uma área de lazer. 8.200 espécies estão espalhadas pelos 54 hectares de área livre. Palmeiras imperiais, um orquidário com mais de 600 espécies, plantas medicinais, além de bonsais, cerejeiras, bambuzais ne lagos artificiais com carpas que ambientam o Jardim Japonês. Sem contar com a variedades de pássaros que atrai. A área verde ainda abriga o Museu do meio Ambiente, com a programação voltada para biodiversidade e sustentabilidade, o Espaço Tom Jobim, palco de apresentações culturais e um instituto de pesquisa botânica. Aproveite para conhecer o Parque Lage, antigo engenho de açúcar imponente da época do Brasil Colonial, que conta com relíquias históricas.

 

Founded in 1808 by Portuguese Prince Regent D. João, the Botanical Garden was designed to be leisure center 8.200 plant species are spread around the garden’s 54 hectares, including royal palm trees, an orchid house with over 600 species and medicinal plants, not  to mention the bonsais, the cherry trees, bamboo groves and artificial lakes filled with carps that occupy the japanese Garden. The green area also host the Museu do Meio Ambiente ( Museum of the Environment), with na events calendar dedicated to sustainability and biodiversity; the Espaço Tom Jobim, stage for many cultural performaces, and an institute of botanical research. Take the opportunity to visit Parque Large, na old sugar cane mil from the colonial times, which currently holds some historical relics.

Foto: Marc Ferrez

Panorama da Baía do RJ, 1830. Img do catálogo da exposição dos colecionadores 'Paulo e Maria Cecília  Geyer, de Abril de 1999. Obra doada ao patrimônio nacional,  através do Museu Imperial, órgão do IPHAN. "A Mostra, apresentou raros exemplares  da produção de artistas já consagrados: Thomas Ender, Debret, os Taunay, Rugendas, Vinet, Fachinetti, Victor Meirelles, entre outros. Registraram uma beleza inesgotável e seus ângulos pitorescos da cidade, ao longo dos séculos XVIII e XIX. Deixaram um legado único.
Fortaleza de Santa Cruz da Barra, possui um acervo  de 45 canhões  dos séc. XVIII e XIX. A obra do Forte São Luís  apresenta  diversos tipos dos mais variados  calibres utilizados na Segunda Guerra Mundial. 
Pesq. 5, Set, 2023 - da edição de Set, 2016 (visit.Rio Magazine).

 

"Parque Nacional da Tijuca. Hectares de Mata Atlântica dividem espaço com grutas, e cachoeiras que levam a paisagens naturais. O parque é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza que reúne atrativos: Floresta da Tijuca, Corcovado, Pedra da Gávea, Vista Chinesa (Chinese View) Parque Lage e a Mesa do Imperador."

"Tijuca National Park. In the park's near four thousand hectares, the Atlantic Rainforest shares the space with caves, waterfalls and hiking trails that unveil beautiful sights to the adventurous visitors. The Park is a Brazilian conservation unit dedicated to the full protection of its nature and encompasses the Tijuca Forest - one of the largest urban forest in the word."

 

Publicada: 12/7/2020.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.